Saúde e Vida: Medicamentos

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Engordou? Veja os Medicamentos que causam Aumento de Peso



Corticoides, pílulas anticoncepcionais, antidepressivos, ansiolíticos e algumas substâncias usadas no combate aos sintomas da menopausa são uma das principais drogas que podem facilitar o ganho excessivo de peso.

Muitas pessoas queixam-se de ganhar peso e geralmente isso acontece devido à retenção de líquido, lentidão no metabolismo ou aumento no apetite causado pelos próprios medicamentos. Desta forma é aconselhado ao paciente pedir ao médico a substituição de um medicamento que gere aumento de peso por outro que não tenha esse efeito, sempre que possível.

Controlar mais de perto a dieta e priorizar a realização de atividades físicas são as melhores formas de combater o problema, pois o principal motivo de ganho de peso sempre é o comer mais.


Medicamentos que podem gerar ganho de peso

Antidepressivos tricíclicos


Medicamentos como a amitriptilina e nortriptilina causam aumento de apetite e, por consequência, ganho de peso que pode significar em até 2,5 kg a mais por mês, porém com uma dieta regrada e exercícios físicos regulares o ganho de peso pode ser controlado.

Leia aqui: Quanto tempo demora para que os Antidepressivos faça efeito?

Anti-histamínicos 


Os mais usados são cetirizina ou fexofenadina (allegra), dexclorfeniramina (histamim).

Os anti-histamínicos são componentes de muitas medicações anti-alérgicas. Alguns antidepressivos têm efeito anti-histamínico e podem aumentar a fome.

Medicações anti-psicóticas da classe dos anti-psicóticos atípicos

Olanzapina, quetiapina - usada para esquizofrenia e transtorno bipolar, e risperidona – usada no tratamento do transtorno bipolar, psicose e transtorno obsessivo compulsivo.

Esses medicamentos ocasionam aumento de resistência insulínica podendo levar ao desenvolvimento de diabetes tipo 2, podem provocar algumas alterações em nível celular, alterando o metabolismo da glicose.

Os antipsicóticos (usados no tratamento da esquizofrenia), os antiepiléticos e a cinarizina (indicada para casos de labirintite) também aumentam o apetite. Esses medicamentos interferem na ingestão alimentar, quer por aumentar a fome ou por diminuir a saciedade.

Anti-hipertensivos beta-bloqueadores


Atenolol, metoprolol (selozok), eles aumentam a sensação de fadiga, contribuindo para a inatividade física e redução do gasto energético.

Corticoides

Os corticoides mais conhecidos são dexametasona, betametasona, prednisona, beclometasona.

Esses medicamentos aumentam a retenção hídrica (incham) e geram resistência insulínica (aumentam a glicose no sangue). Além disso, são estimuladores do apetite e podem reduzir a taxa metabólica.

O corticoide estimula o aumento do tecido gorduroso e a redução da massa muscular, mas isto depende diretamente de uma série de fatores como pré-disposição genética e dose do medicamento ingerido.

Com doses altas de corticoide por um tempo prolongado podem causar ganho até 20 quilos em um ano, pois a cortisona piora o funcionamento do hormônio insulina. A sensação é de um descontrole de fome. Isso só acontece quando o uso é crônico, por mais de um mês. Em quem toma esporadicamente, não acontece nada.

Leia aqui: Uso Prolongado de Corticoides pode causar Diabetes e Hipertensão

Medicamentos para o controle do diabetes


As drogas da classe das sulfoniluréias: glibenclamida, glicazida e glimepirida, aumentam os níveis de insulina no sangue, ocasionando aumento de apetite e acúmulo de gordura. O uso de insulina também está associado ao aumento de peso.

Outros medicamentos da classe das glitazonas – pioglitazona e rosiglitazona – geram retenção hídrica e aumentam o processo de diferenciação das células de estoque de gordura.

Estabilizadores de humor

Medicamentos como ácido valpróico e o carbonato de lítio causam aumento de apetite e, portanto, ganho de peso. O carbonato de lítio costumam aumentar muito a fome.

Anticoncepcionais


Anticoncepcionais de dosagens mais altas, (1º geração) são associados ao ganho de peso por retenção hídrica.

Os anticoncepcionais a base de estrógeno levam ao aumento de peso por retenção de líquidos. O estrógeno pode, eventualmente, alterar o metabolismo, deixando a pessoa um pouco menos saciada e com sensação de estômago vazio. Prefira os anticoncepcionais que contêm progesterona.

Leia aqui: Anticoncepcionais - Qual devo Usar?


Dicas

Como vários medicamentos podem causar o ganho de peso é interessante o paciente ao sentir os efeitos indesejados pedir o médico a substituição de um medicamento que gere aumento de peso por outro que não tenha esse efeito, sempre que possível.

Porém se o uso do medicamento for inevitável, o mais importante é controlar a dieta mais de perto e de forma mais rígida e praticar exercício físico, que nesses casos é fundamental para manter o peso.

Leia aqui: Principais Interações entre Medicamentos

Toma Omeprazol? Evite estes medicamentos!



Dor no estômago, azia, gastrite e má digestão tem sido muito comum no Brasil, estes problemas podem estar relacionados a uma alimentação inadequada rica em produtos industrializados como refrigerantes, temperos fortes com alta concentração de corantes, café, frituras e stress do dia-a-dia.

Um dos medicamentos mais utilizado é o omeprazol, um inibidor da bomba de próton que atua diminuindo a quantidade de ácido produzida pelo estômago.

Principais Indicações do Omeprazol

- Úlceras gástricas (estômago) e duodenais (intestino);

- Refluxo gastroesofágico (quando o suco gástrico do estômago volta para o esôfago);

- Usado também na combinação com outros antibióticos para tratar as úlceras associadas às infecções causadas pela bactéria Helycobacter pylori;

- Tratar a doença de Zollinger-Ellison, que ocorre quando o estômago passa a produzir ácido em excesso;

- Dispepsia, condição que causa acidez, azia, arrotos ou indigestão;

- Usado também para evitar sangramento do trato gastrintestinal superior em pacientes seriamente doentes.

PRINCIPAIS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS COM OMEPRAZOL

O omeprazol, pantoprazol, lansoprazol e outros IBP podem apresentar interações medicamentosas com diversos medicamentos. As situações mais comuns serão descritas abaixo.

1- Os IBP podem reduzir a ação das seguintes drogas:

– clopidogrel, anti-fúngicos (ex: fluconazol, cetoconazol e itraconazol), micofenolato mofetil, mesalamina, indinavir, nelfinavir, risedronato, fenitoína e rifamicina.

2- Os IBP podem aumentar a ação das seguintes drogas:

– metotrexato, anfetaminas, benzodiazepinas (ex: diazepam), carvedilol, citalopram, escitalopram, ciclosporina, tacrolimos, e varfarina.

3- Anticoncepcional

O omeprazol, pantoprazol, lansoprazol e similares não interferem no efeito da pílula anticoncepcional.


Veja aqui: Uso prolongado de corticoides pode causar Diabetes e Hipertensão


Fonte : MDSaúde, Revista Brasileira de Ortopedia

Medicamentos que Grávidas devem evitar tomar



Com a gravidez o organismo é totalmente alterado, a produção de alguns hormônios cai, outros específicos da gestação passam a ser fabricados, a placenta começa a se formar e, rapidamente, o bebê desenvolve os principais órgãos. Com tudo isto acontecendo é preciso tomar alguns cuidados para ter uma gestação saudável e evitar risco a saúde da gestante e do bebê em formação.

Como a automedicação entre os brasileiros é muito comum, durante a gestação esse ato pode trazer consequências irreversíveis para a saúde da mãe e do bebê. Fármacos podem afetar o crescimento, desenvolvimento e saúde do feto, além de causar más formações congênitas e até o aborto.

A gestação é um período que exige muitos cuidados com o uso de medicamentos, especialmente no primeiro trimestre quando a formação embrionária é intensa e os riscos de malformações são elevados. No terceiro trimestre os cuidados são com medicamentos que possam prejudicar o trabalho de parto e comprometer o bem-estar do bebê e da mamãe.

Leia sempre a bula e esteja atento aos riscos que o medicamento oferece durante a gravidez. Em casos em que a grávida precisar de medicamentos para doenças crônicas como diabetes, hipertensão ou artrite, consulte o médico para entender as reações desses remédios nesta fase.


Medicamentos que devem ser evitados na Gravidez


Existem medicamentos que devem ser evitados em qualquer período da gestação, independentemente do caso. Veja os principais:

Isotretinoína

A Isotretinoína (Roacutan, Vitanol A) muito utilizada em tratamentos de acne oferece riscos ao sistema nervoso central, coração e grandes vasos sanguíneos do bebê.

Essas substâncias são os teratógenos mais potentes conhecidos em humanos. Cerca de 40% a 50% dos fetos expostos aos retinóides apresentam malformações, sendo que 80% dessas anomalias atacam o sistema nervoso central do bebê e podem causar microcefalia, hidrocefalia, retardo mental, entre outros problemas. Pode ainda haver danos cardiovasculares, crânio-faciais e hepáticos.

Tetraciclinas

Antibióticos à base de Tetraciclinas também devem ser evitados por ocasionar descoloração do esmalte dentário na primeira dentição e até mesmo parto prematuro e óbito intrauterino.

Há opções bastante seguras, como a amoxicilina e as penicilinas em geral (indispensáveis, por exemplo, para o tratamento da sífilis e para reduzir os riscos de transmissão para o bebê).

Nitrofurantoína

A nitrofurantoína(Macrodantina), prescrita para tratar infecções urinárias agudas e crônicas, até o segundo trimestre da gravidez, esse medicamento é classificado na categoria B e pode ser usado com segurança. No entanto, a partir da 38ª semana de gestação ele é contraindicado e passa a ser classificado na categoria X, pois seu uso está relacionado a um risco elevado de anemia hemolítica no recém-nascido.

Metotrexato (Tecnomet)

O Metotrexato, antiofalato usado no tratamento de câncer e doenças autoimunes também está na categoria de medicamentos proibidos; junto a Penicilamina, utilizada como antirreumático e antiurolítico.

Enalapril, Captopril, Losartan

Medicamentos anti-hipertensivos que atuam como inibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA) são contraindicados para gestantes e para mulheres que desejam engravidar, pois eles apresentam alto risco de causar malformações fetais. Dois dos medicamentos mais usados para controle da pressão arterial estão nessa categoria: o captopril e o enalapril.

Talidomida


A talidomida utilizada para tratar pacientes de hanseníase, em caso de gravidez não pode ser usado pois causa atrofia ou completa ausência de braços e pernas no bebê, mas as anormalidades também atingem o desenvolvimento de outros órgãos do feto, podendo acometer partes de todo o corpo. A taxa de mortalidade entre os bebês que nasceram com malformações é alta: de 40% a 45% deles morreram.

Paracetamol


O paracetamol é o analgésico considerado mais seguro para grávidas. Ainda assim, deve ser tomado em doses baixas e por um curto período de tempo, pois pode causar intoxicação hepática com uso contínuo de longo prazo. 


Leia aqui: Uso de Paracetamol por Gestante pode Aumentar risco de Asma em Criança

Dipirona Sódica ou Dipirona Monoidratada


A dipirona é o analgésico de segunda escolha para gestantes. Mas também deve ser usado com cautela, pois pode causar agranulocitose, uma queda no número de granulócitos no sangue que deixa a mulher mais sujeita a infecções.

A dipirona só pode ser usada no segundo trimestre da gestação. Nos primeiros três meses seu uso é contraindicado, como a maioria dos medicamentos, devido à imaturidade e intensa divisão celular do embrião.

A dipirona atravessa a barreira placentária, neste caso não deve ser utilizada durante os 3 últimos meses da gravidez, uma vez que, embora a dipirona seja uma fraca inibidora da síntese de prostaglandinas, a possibilidade de fechamento prematuro do ducto arterial e de complicações perinatais devido ao prejuízo da agregação plaquetária da mãe e do recém-nascido não pode ser excluída.

Ácido acetilsalicílico

O ácido acetilsalicílico(aspirina) é contraindicado para gestantes, a não ser em caso de orientação médica, pois pode trazer complicações para a gravidez. Seu uso em altas doses, sem orientação médica pode provocar complicações no crescimento fetal e até aumentar o risco de descolamento de placenta.

Ibuprofeno

O ibuprofeno também contraindicado para grávidas. No primeiro trimestre ele eleva os riscos de aborto espontâneo. Esse medicamento também está associado a anomalias congênitas, como malformações cardíacas e falhas na parede abdominal.

No terceiro trimestre o ibuprofeno pode reduzir o volume do líquido amniótico e comprometer o desenvolvimento dos pulmões do bebê. E também pode retardar o trabalho de parto.

Codeína

Os analgésicos opioides como a codeína, a oxicodona ou a hidrocodona elevam em duas vezes os riscos de malformações congênitas quando consumidos antes ou no início da gestação.

Pesquisa desenvolvida pelo CDC demonstrou um crescimento da ocorrência da síndrome de abstinência neonatal entre os anos de 1999 e 2013, nos Estados Unidos. Essa síndrome se caracteriza por uma irritabilidade do sistema nervoso central do bebê que provoca tremores, convulsões, aumento do tônus muscular, disfunção do trato gastrointestinal, taquicardia, sudorese intensa, entre outros sintomas e está relacionada ao uso de analgésicos opioides durante a gestação.

Diclofenaco, Cetoprofeno, Nimesulida


Os anti-inflamatórios de uso comum como o profenid(cetoprofeno), o voltaren(diclofenaco), a nimesulida e a indometacina devem ser evitados na gravidez. Esses medicamentos podem causar malformações cardíacas em qualquer fase da gestação. Essas anomalias são mais graves quanto mais adiantada estiver a gravidez.

Colírios para irritação

O colírio vasoconstritor, prejudica o fluxo sanguíneo da placenta, dessa forma, pode haver comprometimento na nutrição do feto. Durante a gravidez é comum que os olhos fiquem avermelhados, cocem, além de proporcionarem sensação de ardência e queimação, isso ocorre devido à quantidade de hormônios presentes nessa fase. Evite o uso de colírios para irritação, uma dica é lavar os olhos com soro fisiológico.

Antigripais

Os antigripais são proibidos durante a gravidez, pois contém vasoconstritores e descongestionantes que podem causar taquicardia e alteração da pressão arterial – o que pode interferir na quantidade de oxigênio que o bebê recebe.

Os principais antigripais proibidos são: fenilefrina, dexclorfeniramina, clorfeniramina, nafazolina(descongestionante nasal) estes fármacos estão presente na composição de vários antigripais como benegrip, apracur, cimegripe, resfenol, coristina, sorine, neosoro e outros.

Glaucoma - Medicamentos que devem ser evitados






O Glaucoma é caracterizado pelo aumento da pressão intra-ocular que pode ocasionar lesão ao olho se não for tratado.

A pressão intra-ocular aumentada pode comprimir os vasos sanguíneos que nutrem as sensíveis estruturas visuais do fundo do olho. Devido à falta de irrigação sanguínea, as células nervosas da retina e o nervo óptico vão morrendo provocando perda progressiva da visão e estreitamento do campo visual. Se o processo não for controlado pode levar à cegueira.

O exame para diagnosticar a doença, apesar de ser um pouco desconfortável, é rápido e pode ser feito no consultório do oftalmologista.

Leia aqui : Alimentos que melhoram a Visão

No caso de glaucoma crônico ou glaucoma simples ou glaucoma do ângulo aberto, a maioria dos medicamentos tem pouca influência.

Já no caso do glaucoma do ângulo estreito, que é o ângulo da câmara anterior, a dilatação da pupila estreita mais ainda esse ângulo e a drenagem do humor aquoso fica difícil. Medicamentos que agem no sistema nervoso autônomo podem fazer com que a pupila se dilate comprometendo o escoamento do humor aquoso.

Leia aqui : Uso de dipirona pode diminuir a Imunidade e as Plaquetas

Medicamentos que devem ser Evitados

Estes medicamentos abaixo podem causar pequena dilatação da pupila e, dependendo da anatomia do olho, elevar sua pressão interna por retenção do humor aquoso e possível lesão dos nervos ópticos. Evite estes medicamentos:

1- Escopolamina - Buscopam;

2- Dexametasona, Prednisona, Betametasona - Decadron, Meticortem, Celestone;

3- Difenidramina - Benalet;

4- Fenilefrina, Nafazolina, Pseudoefedrina - Fluviral, Sorine AD ou Neosoro, Claritin D ou Polaramine expec;

5- Dexclorfeniramina, Clorfeniramina, Doxilamina, - Histamim, Benegrip ou Apracur, Hytos Plus;

6- Orfenadrina, Dimenidrinato, Prometazina - Dorflex, Dramim, Fenergan;

7- Ritalina não deve ser usado em portadores de pressão ocular aumentada (glaucoma);

8- Topiramato pode causar distúrbios oftalmológicos;

9- Ciclobenzaprina é contraindicado no caso de glaucoma;

10- Paroxetina pode elevar a pressão no interior dos olhos (glaucoma agudo), assim como ocorre com outros inibidores seletivos da recaptação da serotonina, por isso deve ser usado com cautela nos pacientes com glaucoma de ângulo agudo;

11- Clonazepam é contraindicado em caso de glaucoma;

12- Fluoxetina, foi relatado midríase com o uso, por isso, deve-se ter cautela;

13- Creatina deve ser evitado para portadores de glaucoma pois causa retenção de líquidos e isto pode ser prejudicial a quem tem pressão alta;

14- Cobavit (estimulante de apetite) é contraindicado para uso por pacientes com glaucoma (aumento da pressão do olho) de ângulo fechado;

15- Amitriptilina deve ser usada com cautela em pacientes com histórico de convulsão, função hepática comprometida, histórico de retenção urinária (em virtude de sua ação atropínica) ou naqueles com glaucoma de ângulo estreito ou pressão intraocular aumentada.

Se você tiver alguma dúvida sobre medicamentos que afetam o glaucoma deixe seu comentário abaixo.

Faz mal tomar remédio aberto?

A data de validade de um medicamento pode sofrer diminuição quando a sua embalagem primária é violada. Para maior compreensão, vejamos o que são as embalagens primárias.

Embalagem Primária


Embalagem primária é aquela que está em contato direto com o conteúdo durante todo o tempo. Considera-se material de embalagem primária: ampola, bisnaga, envelope, estojo, flaconete, frasco de vidro ou de plástico, frasco-ampola, cartucho, lata, pote, saco de papel e outros.

Prazo de Validade

O prazo de validade é o tempo em que o produto pode ser utilizado, correspondente ao período de tempo no qual a preparação permanece estável quando armazenada sob as condições recomendadas pelo fabricante. Esse prazo deve ser indicado nas embalagens primárias e secundárias. Quando citado o mês e o ano, entende-se como vencimento do prazo o último dia do mês.

Por quanto tempo posso tomar o medicamento aberto?

Ao abrir a embalagem (especialmente a primária) do medicamento para uso, este adquire a característica de um medicamento extemporâneo. Ou seja, as condições de exposição, manuseio, uso e armazenamento podem envolver fatores de risco que não foram avaliados nos estudos de estabilidade.

Por isso, após a abertura, o produto passa a ter uma data limite para uso, que pode variar entre horas, dias e meses, dependendo do fármaco, dos componentes da formulação, do tipo de forma farmacêutica, do processo de manipulação, entre outros.

Neste caso, é recomendado que o novo prazo de validade não exceda a 25% do tempo restante entre a data do fracionamento e o prazo de validade original e que o tempo máximo deste não seja maior do que seis meses. 

- Exemplos

 - Se um xarope tem um ano de validade e é submetido ao fracionamento, seu novo prazo de validade poderá ser de até três meses (25% de 12 meses).

- Acetilcisteína xarope: Após aberto só deve ser tomando por 14 dias.
- Amoxicilina suspensão: Após o preparo, manter em temperatura ambiente entre 15 e 30 graus célsius somente por 14 dias.

- Azitromicina suspensão: Após preparo o período máximo para utilizar é 5 dias.

- Amoxicilina + Clavulanato suspensão: após preparo dever ficar na geladeira entre 2 e 8 graus célsius  e ser consumido em 7 dias.  


Fonte: Guia da Farmácia

Nunca tome esses Medicamentos juntos - Veja o que pode causar





A maioria da população tem o hábito de tomar medicamento sem orientação médica, tomam vários tipos no mesmo horário e não sabem que isto pode causar vários efeitos colaterais e até mesmo uma intoxicação.

Muitos medicamentos não devem ser tomados juntos, alguns podem diminuir o efeito do outro ou até mesmo aumentar o efeito causando toxicidade.

Neste artigo vamos mostrar algumas combinações perigosas e que deve ser evitadas, veja a seguir:

Anticoncepcional + antidepressivo fitoterápico (hipérico ou erva de São Jorge)


Tomar anticoncepcional junto com estes antidepressivos fitoterápicos pode levar a uma gravidez indesejada ou atrapalhar o tratamento hormonal, a mistura diminui em até 60% o efeito contraceptivo da pílula.

Anti-inflamatórios + ácido acetilsalicílico (aspirina)

Anti-inflamatórios são os medicamentos mais vendidos no Brasil sem receita médica, a população está acostumada a tomar para qualquer tipo de dor. Os mais vendidos são Diclofenaco, Nimesulida, Ibuprofeno, Naproxeno. O perigo é tomar junto com AAS, a mistura pode causar uma irritação na mucosa gástrica devido a um efeito somatório, aumentando o risco de desenvolvimento de gastrite e úlceras. Idosos devem ter muito cuidado, pois geralmente já toma o AAS infantil diariamente para prevenir infarto e misturar com anti-inflamatórios pode ser grave.

Anti-inflamatórios + paracetamol

Diclofenaco, Nimesulida, Ibuprofeno, Naproxeno é comum ser usado juntamente com o Paracetamol, mas deve ser usado com cautela, pois estes remédios juntos podem gerar problemas renais levando a quadros hepáticos.

Antidepressivos + antigripal

Fluoxetina, Sertralina são os antidepressivos mais usados, porém quando usados juntamente com antigripais (anti-histamínicos), pode gerar aumento da pressão, levando até a delírios.

Anti-inflamatórios + corticoides

Os anti-inflamatórios combinado com corticoides como a Prednisona, Dexametasona e Betametasona, aumenta a retenção de líquidos e sal, causando inchaço, e pode levar a um aumento de pressão. Também pode irritar o estômago, gerando em alguns casos sangramentos e formação de úlceras.

Antiácidos + antibióticos

É muito comum tomar antiácido no dia-a-dia, quem nunca tomou um bicarbonato de sódio, Estomazil, Sal de Fruta e outros, o que muitos não sabem é que se tiver em tratamento com antibióticos não devem usar antiácidos pois a combinação pode interferir na absorção do antibiótico diminuindo sua eficiência.

Anti-hipertensivo + calmantes

Losartan, Captopril, Enalapril são os anti-hipertensivos mais usados, se estiver em tratamento com estes medicamentos evite usar calmantes pois pode causar sonolência e queda de pressão.

Remédios para disfunção erétil + antidepressivos

Sildenafila, Tadalafila são os medicamentos mais usados para disfunção erétil, porém combinado com antidepressivos pode aumentar os riscos de priapismo, quando o pênis fica ereto por mais de seis horas causando problemas para o órgão.

Anticoncepcional + anti-inflamatórios

O uso de anticoncepcional já está ligado a trombose e se combinados com anti-inflamatórios especialmente os AINES pode causar sangramentos.

Colírios + descongestionantes nasais

Colírios para irritação nos olhos a base de Nafazolina combinado com descongestionantes nasal como Oximetazolina, Budesonida, em alguns casos pode gerar um aumento de pressão, especialmente em idosos e crianças.

Anti-hipertensivo + diurético

Anti-hipertensivos com diuréticos é uma combinação benéfica no tratamento da hipertensão, porém a combinação pode levar a perda de sais minerais, causando desidratação e problemas renais. O ideal é fazer a consulta médica de 6 em 6 meses para o médico avaliar o tratamento.

Anticoncepcional + antibiótico

A combinação de antibiótico (amoxicilina, azitromicina) com anticoncepcional não é 100% comprovada que diminui o efeito, mas a explicação pode ser que os antibióticos diminui as bactérias boas do intestino atrapalhando a absorção do anticoncepcional pelo organismo podendo causar algumas alterações pontuais no metabolismo do anticoncepcional.

Remédios para emagrecer + antidepressivo

Sibutramina, anfetaminas, cafeína se combinado com antidepressivos como Fluoxetina, Sertralina, Citalopram, Amitriptilina, pode causar taquicardia e aumento da pressão arterial.

Inibidores de apetite + ansiolíticos

É um perigo combinar sibutramina, anfetaminas com ansiolíticos como alprazolam, clonazepam, cloxazolam. A combinação traz possibilidade de o paciente sentir irritabilidade, confusão mental, alterações de batimentos cardíacos e tontura.

Anticoncepcional + hormônios femininos, como estrógeno


Dependendo do tipo de pílula pode haver um excesso de estrógeno aumentando o risco de coagulação sanguínea.

Anticoagulantes + antifúngicos
Combinar varfarina com cetoconazol, fluconazol pode causar alteração no metabolismo dos medicamentos e provocar arritmias cardíacas.

Anticoagulante + anti-inflamatório

Evite usar varfarina com anti-inflamatórios pois a combinação aumentam os riscos de hemorragia.

O uso de medicamentos sem orientação profissional deve ser evitado, pois os profissionais como farmacêuticos e médicos são os únicos capazes de fazer uma orientação adequada para evitar intoxicação medicamentosa, efeitos colaterais indesejados e perca do efeito do medicamento durante o tratamento. Nunca faça automedicação, antes de tomar um medicamento faça uma avaliação com seu farmacêutico de confiança.

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